terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Antevisão de uma conversa






Hoje vou a casa do Rodrigo. É uma entrevista. E por isso hoje interessa desenterrar a razão do cinema lhe ser a vida. O que ele fez para o fazer, o que ele ganhou, o caminho dele. Só dele. É o Rodrigo Martins, que começa este ano a produzir. Um dia vai ser realizador. É o mundo dele.


Sou conduzido pelo Rodrigo ao escritório, onde acordámos conversar, e o meu olhar vai tropeçando em cacos museológicos que, sem surpresa, foram encabeçando a conversa. Câmaras de super 8, 16 mm, um velho projector e mais uma série de aparelhos que não consigo identificar. Tudo mais velho do que o próprio. Não foi com ele que fizeram filmes mas foi sem dúvida com eles (os pedaços de museu) que ele imaginou muitos. Consigo ver que tudo vai dando às prateleiras e paredes estucadas de filmes a idade do próprio cinema e uma nostalgia que não é própria de 29 anos.

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